É triste ver um líder popular ser crucificado por palavras arrancadas de seu verdadeiro significado. Jerônimo Rodrigues, governador da Bahia, tem sido alvo de ataques cruéis por parte de quem prefere manipular a verdade em nome da conveniência política. Sua frase — distorcida para parecer violenta — foi, na realidade, uma expressão usada para representar o fim de um ciclo político marcado por exclusão e desrespeito ao povo pobre e negro do Brasil. Quem conhece Jerônimo sabe que ele jamais desejaria a morte de ninguém.
O que Jerônimo representa incomoda. Ele é filho do interior, educador, homem de fé e humildade. Sua fala vem da alma do povo e por isso mesmo assusta a elite acostumada a controlar a narrativa. O que ele propôs foi um sepultamento simbólico do ódio que se enraizou na política brasileira nos últimos anos. A fala sobre a vala foi apenas uma metáfora, uma imagem típica do vocabulário popular. Não se trata de violência, mas de desejo de mudança.
As reações carregadas de indignação seletiva revelam muito sobre o momento em que vivemos. Transformar metáfora em ameaça, símbolo em literalidade, é uma estratégia antiga dos que não querem ver mudanças reais. Jerônimo é alvo porque não se curva. Porque governa com ternura e coragem. Porque prioriza os pequenos, os esquecidos, os invisíveis. Ele incomoda porque não se vende, não se cala e não se molda aos padrões de frieza que marcaram outras gestões.
Mas o povo sabe quem ele é. Sabe que Jerônimo Rodrigues é um homem íntegro, que construiu sua história com esforço e compromisso. Sabe que ele reza, que ele chora, que ele luta. E por isso segue ao seu lado. Porque não há mentira que dure diante de uma verdade vivida com o coração. Jerônimo não precisa gritar para ser ouvido — sua serenidade fala mais alto. E, no fim, a justiça prevalecerá.